segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Sessão 2 - prt 1 - Apresentando as Preocupações

No porto de Lenórienn uma jovem elfa trajando roupas minusculas que faziam sobre sair ainda mais seu corpo com bustos grandes e pernas torneadas. Ela se chamava Niele, uma jovem aprendiz elfa, que se interessava em todas as historias vindas de outros lugares. Ela esperava pelo retorno de Ailar um grande amigo e companheiro de estudos. Pelo menos ela assim o considerava.

- Ailar!!! - Gritou Niele correndo e saltando para cima de Ailar assim que avistou esse descendo do barco, enterrando seu rosto acidentalmente entre seus enormes seios - Como você esta fedendo - complementou ela ao notar o estado do amigo, que foi levado a exaustão pelo trabalho de marinheiro.

- Olha Niele - Respondeu Ailar visivelmente incomodado pelo comentário da amiga -  Passei por vario  problemas e preciso urgente de um banho.

- Então vamos, você precisa mesmo de um banho - complementou ela - quero saber de tudo que aconteceu.

 - Sim mas primeiro - disse ele - tenho que reportar as coisas aos chefes da família - disse ele ja se afastando do barco sem nem um tipo de comprimento ou despedida.

Lenyssa de cima do barco também mal notou a partida de Ailar e nem fazia questão ainda mais vendo que este estava na companhia de Niele, uma das elfas que Lenyssa acha a mais insuportável. Preferiu muito mais ir para a cabine de Darvos tratar de seus assuntos particulares.

Então até o final da tarde, tanto Ailar quanto Lenyssa levaram seus relatos sobre a sua viagem as autoridades. Ailar relatou o ocorrido aos chefes de sua família e participantes da guarda real que falaram para ele não se preocupar com aquilo, que aquele mundo era selvagem mesmo, e que havia ficado muito impressionado com o acontecido devido a sua falta de experiencia na cidade dos homens.  Porem o tratamento dado a Lenyssa foi diferente, ela sempre trazia relato de movimentações de goblins ao longo das costas dos homens e algumas vezes nas costa da própria Lenórienn. Falaram que isso tudo não passada de nada, que os homens que são incompetentes em cuidar de suas fronteiras e deixam qualquer criatura vil entrar em seus domínios. E que essa paranoia de perigo era gerado da cabeça dela por causa de seu ódio por hobgoblins que assassinaram sua família.

Lenyssa tentou vender as armas dos guardas mortos, porem dois guardas sobre as ordens de Ailar a abordaram e tentaram lhe tomar os itens falando que iram entregar para a família dos guardas. Aquela atitude de Ailar colocou a desconfiança sobre Lenyssa maior ainda. Porem, em vez de entregar as coisas para os guardas Lenyssa fez questão de pessoalmente entregar as armas para as famílias e prestar os pêsames.

Lenyssa era dona de uma fama alarmadora quando se dizia algo sobre goblinoides e outra coisas. Ela teve sua família cassada e assassinada em um incursão goblins nos limites de Lenórienn. E reforçada por outros ataques que a cidade em que morava sofreu, todo sinal de goblinoides é motivo para preocupação. Comportamento que é tido como louco entre os altos elfos que desprezam e inferiorizarão qualquer ação goblinoide.

Ailar também tendo suas preocupações desprezadas retirou-se novamente para sua rotina de estudos e treino. Enquanto Lenyssa tomava outra atitude ela passou a correr os portos atras de uma caravana ou navio que fosse para as fronteiras de Lenórienn. Ela queria ver por si mesma se estava tudo tranquilo por essas regiões.

Ailar em seus constantes estudos muitas vezes atrapalhados pelas escandalosas interrupções de Niele acabou passando por uma sessão de livros na biblioteca real destinado a historias e profecias de outras raças. Pegou um grande encadernado de couro que contava a historia dos povos goblinoides de uma tentativa de olhar imparcial. E nesse livro o autro relatava uma profecia que lhe incomodou muito, sobre o recipiente do deus Ragnar na terra. Isso lhe incomodou bastante.

Ailar pensando em se comunicar com Lenyssa invocou um familiar falcão, uma ave grande e vistosa que se destacava por possuir três penas do rabo de uma brilhoso rosa, que voo pelo porto procurando por Lenyssa. Já faz dois a três dias que se separam no porto. Segundo as más linguas Lenyssa era bem conhecida por suas paranoias goblinoies e dizes outros por trabalhar no mercado ilegal de caça e escravos goblinoides.

E encontra essa se dirigindo do porto para os portões da cidade. Ailar monta em seu cavalo e sai em disparado aos portões da cidade para encontrar Lenyssa. E a encontra quase saindo dos portões onde grita seu nome e a faz para enquanto a comitiva que ela acompanhava continua e não faz questão nenhuma de espera-la, visto que ela só iria acompanhar para não viajar sozinha.

- O que você quer Ailar - disse ela sem paciência desconsiderando toda a herança nobre de Ailar, que pertencia a um dos clãs guardiões de Lenórienn isso obviamente incomodou os guardas próximos ao portão.
- Preciso conversar com você sobre os goblins que encontramos - falou ele rapidamente.
- Não tenho tempo de falar sobre isso - disse ela virando o cavalo - Alias juntamente por isso que estou viajando, não preciso de um nobrezinho no meu encalço - finalizou ela ameaçando puxar sua espada.

Com isso os guardas interviram perguntando se Lenyssa estava o incomodando. E então Lenyssa que era alvo constante de preconceito e suspeitas desatou a falar e xingar os guardas e no meio das falas dela diversas ofensas e teorias sobre goblins atacando. Ailar viu que aquilo não ia lugar nenhum e pediu para que os guardas a deixasse partir que ele que tinha chamado ela e se não fosse isso não ia ter confusão.

Os guardas aceitaram o pedido de Ailar, mas sem antes o chefe da guarda tem um longa conversa com Lenyssa sobre seus atos exagerados e impudentes que ultimamente estavam passando dos limites. Lenyssa se encontrava muito agitada e impaciente desde o encontro com os goblins na cidade de Collin. E quando a conversa terminou ela já tinha perdido o rastro da caravana e ailar voltado para a cidade.

Então Lenyssa partiu sozinha no mesmo dia. E Ailar seguiu seu exemplo e se dirigiu a uma das cidades de fronteira para investigar. A família de Ailar ficou sabendo sobre a confusão no portão da cidade com ele e uma plebeia. Ele deveria se casar com uma nobre e ser guarda da família real de Lenorienn e não ficar arranjando confusão com plebeias e falando sobre teorias de conspiração goblinoides sem sentido. Então aquela liberação para ele viajar para outra cidade por tempo indeterminado seria não só pra ele investigar. mas para manter ele longe das intrigas da corte e preservar sua imagem. Sem falar que o capitão atual da guarda era seu rival pelo posto da guarda real e libera-lo para essa viagem era dar uma chance do destino sujar as mãos por ele.

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