quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sessão 1 - prt. 5 - Darvos, o marinheiro

Os elfos chegaram na cidade ao amanhecer. O mercado sem enche com o sol e as ruas já se estreitava cheias de pessoas. Lenyssa olhando ao redor percebe que eram os únicos elfos no meio daquela multidão pucha seu capuz para esconder as olhas e o cabelo prateado, marcas raciais dos elfos. Os guardas fazem o mesmo. Ailar percebe que os tres agora estavam com paus e andavam um pouco mais espaçado dele. As suas veste eram finas e não tinha capuz, então ele conjurou um capuz para ele.

Cavalgaram direto para o porto da cidade evitando as areas mais nobre da cidade que eram mais patrulhadas. Lenyssa guiava o grupo pela cidade e Ailar notava seu comportamento, que parecida procurar algo, então se lembrou de algumas das historias que escultará na primeira vez que encontrar com Lenyssa, alguns senhores de barco insinuavam sobre maus costumes da elfa que tendia a explorar barcos não elfos com taxas extras e que muitas vezes roubava nos jogos de cartas e tabuleiros e que era bom sempre ficar de olho quando se jogava com ela ou quando fizesse negócios se fosse de fora.

Lenyssa realmente procura algo, acostumada aos costumes dos portos tantos elfícos como humanos, ela procurava alguém que pudesse dar informações, especialmente sobre a chegadas dos barcos ou movimentação da guarda. Então ela viu um sinal singelo em uma orelha de um jogador de barraquinha. Então desceu do cavalo fazendo sinal para os guardas também descerem.

O velho jogava um jogo de conchas simples que fascinou os guardas que possivelmente faziam sua primeira visita em terras humanas. Lenyssa foi logo chegando ao lado do velho e incentivando um dos guardas a jogar postado, que não resistiu e foi logo apostando, enquanto ela ao lado do velho foi logo falando do tempo e do mar e algumas constelações.

Ailar ouvia aquela conversa sem pé nem cabeça, sobre a chegado do inverno que iria mostrar uma constelação, sobre as noites de verão que estavam quentes, e como as coisas precisavam de tempo pra acontecer, mas Lenyssa falava que o tempo era curto por que os dias de verão são pequenos. Isso irritou Ailar que estava perdido ali, com os guardas se divertindo e a elfa papiando.
 - Lenyssa não podemos perder tempo aqui - Falou ele irritado

Lenyssa ignorou-o por uns instantes enquanto o velho terminava de falar. Quase todo lugar no mundo tem sua propria linguagem e cada profissão tem seus jargões e expressões típicos, com os portos e os marinheiros entre outras profissões daquele ambiente não são diferentes. E nessa conversa ela ficou sabendo sobre o barco que eles queriam e sobre a movimentação dos guardas na cidade e sobre alguma noticia extra.

E com isso foram direto ao lado do porto que eles queriam, a tempo de verem o barco manobrar, um barco largo e de casco fundo com dois mastros com entrono de 20 metros de comprimento, um braco grande porem não tão vistoso, já surrado pelos anos mas mesmo assim bem firme e resistente. Que acabou a perder um pouco de seu encanto assim que outro barco começou a manobra para ancorar. Todo ornamentado e sustentando brasões de algum nobre tanto Ailar e Lenyssa desconheciam.

Porem o encanto é quebrado com a voz alta e rouca dando ordens de atracagem para os marinheiro. E sobre o para-peito do barco começa a aparecer dois grandes chifres negros com uma pelagem escura. e logo a cabeça do minotauro estava a vista. Correntes douradas e prateadas rodeavam seu pescoço e braços, mostrando também uma mão enorme e adornada de aneis, uns dois que cobriam um dedo inteiro. Vestindo um manto longo aberto, mostrando todo um corpo nascido pra enfrentar a adversidade e derrota-la.

- Seu bezerro chifrudo, frouxo como uma cabrita - gritou Lenyssa sem preocupação nenhuma, e com uma notável felicidade na voz.

O grande minotauro se virou apoiando-se e gritando:
- Tinha que ser você né? seu excremento de elfa - Urrou Darvos, o mercador - Sua ai preciso falar com você.

Lenyssa rapidamente subiu abordo enquanto os outros elfos esperavam a beira do navio enquanto seus tripulantes descarregam algumas mercadorias.

- Quanto tempo até partimos Darvos? - perguntou enquanto dava um abraço em Darvos que o retribuía. - Alguem fez uma besteira e estão atraz de nós

- Lenyssa o que você aprontou dessa vez - Disse em tom de reprovação.
- Eu não algum jovem senho nobre genial tacou fogo num campo por que pessoal tava perseguindo agente não sei porque, o jovem rapaz que financiou a nossa viagem.
- Caramba Lenyssa, vamos demorar ainda uma hora, vamos fazer o seguinte então - pegando um pedaço de pergaminho - Preciso que você, vá a esse local, encontrar essa pessoa. Fale pra ele que o cavaleiro das cebolas te mandou, ele vai te dar um pacote. Faça isso pra mim e estaremos prontos pra partir assim que você voltar - Disse Darvos com um pequeno estalar dos lábios no canto da boca.
- Tudo bem - Concordou.

Descendo do barco Lenyssa explicou que iram demorar um pouco para zarpar novamente e que eles deveriam comer nesse meio tempo e sem discutirem muito os tres elfos aceitaram.

Lenyssa em seu trabalho nos portos de Lenoriem conheceu muitas pessoas e isso graças ao próprio Darvos que a ajudou ainda quando ela era mais jovem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário