segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Semideus Aprisionado - Parte III


            Os nossos aventureiros se levantaram com o doce cheiro de um grande café da manha, Enel era arrogante mas parecia que tratava cada refeição com todo seu ar de divindade, mesmo para aqueles que tanto o afrontaram na outra noite, talvez fosse apenas uma maneira de barganhar por seus pedidos. Todos comeram e descansaram. Taraleoco se retirou para fazer suas orações, Boer estava afiando seu machado, e Roland limpava sua arma e preparava suas balas, Zoa preparava sua espada e seu arco.            Enel se postava inquieto no canto. Quando todos se postaram frente a porta ele parou e levantou as mãos em suas direção:
            - Já que estão me ajudando tanto aqui esta mais um pouco da minha parte -então invocou um escudo de magia arcana para cada uma deles - Humm para Roland e Zoa, a agilidade do gato, para Taraleoco a sabedoria da Coruja e para Boer a Força do Touro.
            Então entraram no túnel que se estendia por mais de trinta metro, enquanto Enel foi ficando para traz ao lado da porta, dentro do salão. O corredor parecia cortado com perfeição em forma de quadrado, quase como que polido. Zoa se postou na frente o túnel era cheio de armadilhas, ela as sentia praticamente perfurando sua pele, por duas vez lançou sua mão contra o peito de Boer para que ele não ativasse as armadilhas.    Depois de um tempo de caminha pararam novamente em um salão escuro com um terrível som de mastigação que pareciam rochas sendo triturada. Foi então que o Boer disse: Uma Besta de dolomita.
            Um criatura enorme de rochas esbranquiçada formando uma coraça, estava encolhida no canto a mastigar uma rocha esverdeada que parecia crescer novamente a cada mordida. Rolando retirou a jarra de vinho infinito de debaixo do casaco e virou um gole e a passou para o anão e fez o mesmo gesto.
            Cada uma se entre olhou parecendo combinar o que fazer.
            - Ela é praticamente imune a magia amigo - falou Boe para Roland
            O som do mastigar de rocha enchia o ambiente, ate Roland disparar seu primeiro tiro estourando em uma nuvem de poeira branda ao esfarelar parte da rocha, em seguida Zoa e Boe se postaram em ataque contra o animal Taraleoco se tornou um grande Javali e junto com seu gorila também partiram para cima. Então o que se seguiu foram gruídos da besta e o som de rocha se arrastando e sendo ferida pelo metal. A besta jogava Boe e Zoa longe, porem não se davam por vencido e se levantavam novamente e voltavam a luta. Taraleoco invocou uma armadura natural para seus companheiro, cresceram grossas cascas em seus corpos, junto com um imenso Crocodilo prendendo a besta entre ele e o seu Gorila. Roland atirava por traz alvejando a besta, ferindo e estilhaçando pedras da besta.
            O crocodilo ataco com o rabo e um mordida desestabilizando o monstro, o gorila acertou o monstro com seus grandes punhos extraindo um urro da besta, Boer aproveitando a oportunidade lançou um ataque que fendeu fundo a rocha da pele da besta. Ela estava ferida, e como todo animal acuado ela se tornou mais violenta, revidando o golpe de Boer lançando do força ao chão. Seu sangue ficou na rocha do punho da besta e caiu inconsciente no chão.
            Taraleoco sai em seu auxilio, enquanto Zoa e os animais distraiam a atenção da besta para o outro lado. Roland descarregava suas armas sobre a besta e as recarregava para continuar o ataque, enquanto Talaleoco invocava seu poder para curar a ferida de Boer.
            A besta golpeava ferozmente os animais de Talaleoco, pouco efeitos estava fazendo os ataques corpo a corpo de Zoa, e os tiros de Roland em vista da luta grotescas entre a besta de dolomita, o Crocodilo e o Gorila. Urros e grasnado, punhos, mordidas e rabadas. A besta então focou seu ataque todo no Crocodilo, todos os animais ja estava feridos e cansados. Mas o crocodilo não suportou a sequencia de ataques brutais da besta caindo e desaparecendo em sangue, fumaça e pó.
            Taraleoco estava cansado, Boer estava de pé novamente, Zoa ferida, e Roland se preparava pra próxima rodada de tiros, todos então se lançaram novamente ao ataque. Boer e Zoa o atacaram pelas pernas, Taraleoco em sua forma de javali atacou corpo a corpo a besta, quando Roland se preparava para atira o Gorila de lançou de dois punhos fechado no peito da besta terminando de derruba-la no chão.
            O som foi ensurdecedor, uma avalanche de pedras caindo no chão bem na frente deles. a besta ainda tentou manifestar alguma reação mas já tinha acabado. Boer ainda em raiva e vingança com algum tom de cobiça, alem de seu conhecimento de besta, lançou seu machado contra o abdômen da besta morta. Besta de Dolomita são conhecidas também por se alimentarem de metais e pedras preciosas.
            Porem sua vingança e sua ganância foram pouca proveitosas, o animal parecia que só vinha se alimentando no cristal verde que tinha na boca, pois seu estomago estava cheio daquilo, conseguindo achar somente um pouco de ouro. Um olhou para o outro e todos olharam para Boer, e souberam que estavam todos pensando: O mostro estava distraído comendo, se não tivéssemos atacado ele continuaria comendo.
            Mas o que estava feito, estava feito. Continuaram andando ate o fim do salão em que estavam entrando em um corredor adornado com pilares, que os obrigavam a andar em fila. Ja no meio do corredor avistaram uma escada que parecia possuir um púlpito que sustentava um baú.
            Quando se aproximaram notaram três estatuas de metal, belas formas femininas, que adornavam um pequeno hall. Porem essas estatuas em instantes desembainharam laminas, mas não tão rápido quando Roland ao puxar o gatilho. Atingindo em cheio uma das estatuas, logo em seguida tacada pelo gorila e Taraleoco. Boer e Zoa se voltaram pra outras duas. Taraleoco e Zoa se revezavam entre as do canto e a do meio.   O ataque aterrorizante do Gorila e os tiros de Roland estavam para destruir a estatua de metal quando em um descuido a lamina dela atravessou o peito do gorila no meio, e saio rasgando ombro acima, partindo seu tronco ao meio, derrubando morto o gorila no chão.
            Taraleoco entrou em choque, tanto por perder seu amigo animal quanto pelo vinculo da magia que existia entre os dois. Rolando finalizou a estatua de metal com mais alguns tiros, e se focou na próxima estatua. Taraleoco levou alguns instante para se estabilizar novamente voltando a luta junto com Roland contra o outro adversário, em sede de sangue e vingança. No outro lado Boer e Zoa se juntaram contra a outra estatua que praticamente não teve chance contra o machado de Boer e a Lamina de Zoa rapidamente caindo, voltando-se todos então na ultima, que sucumbiu em instante perante a fúria do ataque dos quatro.
            Então finalmente o caminha estava livre para o baú que Enel tanto almejava.

O Semideus Aprisionado - Parte II


            O semi deus estava a sua frente eles podiam sentir o poder vindo dele, sentiam a magia, um coisa tão rara no mundo e ali naquela pessoa parecia que se derramava no ar.
            - Confesso a vocês - tornou a falar - fui preso aqui, mas não foi de todo uma injustiça, meio exagerada sim, ja fazem mil nos que aqui estou.
            - Mas o que você fez para merecer isso? - continuou a perguntar o anão.
            - Calma meu pequeno, vamos jantar vocês tiveram muita ação hoje vamos nos alimentar e descansar.
            - Se o senhor tiver um bom vinho não tenho recusa nenhuma em sentar na sua mesa - Já foi dizendo Roland com a boca seca próximo a mesa. O Druida e o guarda foram se aproximando também da mesa. O Semi deus de sentou e começou a provar a comida e passa para os aventureiros. O Anão ainda meio desconfiado esperou todos se servirem, cheirou a comida para finalmente comer. no outro lado Roland solta um grito de exaltação, ele estava com uma pequena jarra de prata enchendo ate a boa um caneco com o dobro do volume da pequena jarra. o Semi deus rio.
            - Essa pequena jarra produz vinho infinito, uma de minhas criações pessoais.
            - Maravilhoso, quero isso de presente, você me dá ? - perguntou Rolando
            - Ate posso lhe presentear com ela, mas a magia do a faz gerar vinho só funciona perto de mim, mas onde paramos mesmo a conversa? Ah sim, estou preso aqui a mil anos, nesse tempo vieram e se foram os anões que cavaram esse tuneis, porem nenhum deles puderam me ajudar, espero que vocês consigam.
            - Mas o que você precisa da gente - perguntou o druida
            - Quero que vocês abram aquela porta para mim - disse apontando para uma porta circular do outro lado do salão, uma porta com uma aparecia pesada e mais adornada quer o restante do itens em volta.
            - Não podemos ficar para lhe ajudar - disse o anão - temos que levar essa garota de volta para sua casa.
            - Mas agora é tarde - Riu o semi deus - Vocês também não podem mais sair daqui - O Anão se enfureceu, o druida engasgou e Roland ate cuspiu sua bebida e o semi deus continuou a rir despreocupadamente.
            - Como assim - exclamaram, case em uma única voz.
            - É verdade, não deixarei vocês irem ate me ajudarem, não posso tocar nem seque ajudar a abrir a porta, ou vocês me ajudam, ou morrem aqui, assim com os últimos pobres e tolos anões que estiveram aqui.
            O Anão em sua raiva pegou seu machado e se jogou contra seu anfitrião, que desapareceu no ar e reapareceu em sua costa, o anão se virou desferindo outro golpe mortal que apenas cortou o ar e se chocou contra o chão com violência, mas ele insistiu em mais quatro a cinco golpe que destruíram parte do chão e da mobília, porem o semi deus ainda ria e se postava as costa do anão sem uma marca sequer.
            - Anões, sempre explosivos e emotivos. Vamos aproveitar o tempo, descansar, comer que tal umas xaradas para relaxamos ?
Mas os aventureiros estava eufóricos, raivosos exceto Roland que estava por demais entretido com a jarra mágica de vinho e ficava a rir da situação.
            - Se você também conseguir conjurar umas ninfas tão bem quanto conjura esse vinho infinito to nem ai de ficar por aqui - Falava ele meio embriagado.
            - Não queremos saber de xaradas - Exclamava o anão.
O druida se mantinha concentrado, observando a situação pensando em algo. Mas pouco a pouco a atmosfera alegre do salão se fixou neles e em pouco tempos estavam novamente a mesa sentando e comendo, ainda meio revoltado porem mais tranquilos, não sabiam que se por mágica do semi deus ou por estarem cansados e fadigados das lutas.
O semi deus ainda insistias no jogo de xaradas.
            - Porque você insiste tanto nesse jogo - indagou o druida.
            - Porque a chave daquela porta é uma xarada, e eu só posso sair daqui depois que alguém a abrir para mim.
            - Grande semi deus você é, nem consegue abrir uma porta - provocou o Boer.
            - Verdade se você fosse tão deus assim invocava umas ninfas - complemento Roland bêbado.
            - Porque você esta aqui mesmo - indagou Taraleoco
            - Meu caro amigo, como disse, não sou lá um exemplo de divindade, andei aprontando.
            - Hum, sei muito bem o que você deve ta sentindo - Comentou Roland rindo.
            - Então, acabei por me levar pelo momento e roubando algumas coisas, uns itens mágicos aqui, umas armas lendárias ali, ouro, pedras e outras coisinhas, meu pai uma divindade maior não gostou muito da minha ideia de diversão, e me trancou aqui, não sei se por ironia ou o que, me deixou aqui nessa sala ornada com ouro, com tudo q eu roubei do outro lado daquela porta.
            - Tudo ? - arregalou o olho Roland - e que tipo de xaradas são essas?
            - Verdade, que tipo de xaradinhas um semi deus que não abre uma porta faria - falou Boer ainda provocando.
            - Do tipo "o que é o que é" ou "toc toc" - Comentou o druida.
            Todos na mesa caíram na risada. Porem o semblante do semi deus de fechou irado.
            - Eu sou Enel, um divindade elevada! Como vocês ousam me afrontar assim!? Não tem medo que eu mate vocês??
Novamente a mesa caiu em riso só para a maior ira de Enel.
            - Se você esteve observando agente mesmo deve saber que destruímos a entrada da caverna - disse Roland
            - E destruímos a ponte - Complementou Taraleoco
            - Viu !? senhor semi deus, q não abre portas - Continuou a provocar o anão - Se agente morrer quem sabe passa alguém aqui de novo daqui a outros mil anos
            E todos novamente riram, enquanto Enel tinha que engolir uma horrível mistura de raiva e humilhação com uma taça de vinho. Zoa, a garota e o soldados já tinha caído no sono, enquanto os três continuavam a comer e beber.
            - Vai vamos la, que xaradas são essas? Estou curioso agora - Começou a falar Roland.
            - É vamos ver q tipo de xarada prende um semi deus por mil anos - Falou Boer ainda arrogante.
            - Fale senhor semi deus , fale suas xaradas logo - Apressou Taraleoco
            - Certo, certo - falou engolindo o ultimo resquício de orgulho - vamos começar com a primeira: Diga o que sou e eu desapareço. O que sou eu?
            A mesa ficou pensativa ate Rolando romper o silencio com um bater de canecas e então o druida falou
            - A resposta é o Silêncio, por que se eu falo ele acaba!
            - Muito bom - elogiou Enel
            - Parabéns Taraleoco - Ralou Roland passando pra ele uma caneca de vinhos.
            - O que para a próxima - Continuou o semi deus - Eu nunca fui, mas sempre serei. Ninguém nunca me viu, e nunca verão. Ainda assim, sou a esperança de todos. Quem sou eu?
            Novamente se fez silencio na mesa, e com a caneca ainda meio entre os labios Rolando falou :
            - O Amanha, pois ele nunca chega mas sempre há o amanha - Falou rindo - que anões burros essa que não acertavam essas charada! - terminou de falar levando um encontrão de Boer irritado.
            - Certo certo, vamos lá anão, mais uma para você se provar para seus amigos - provocou o Enel - O que é que sempre corre, mas nunca anda? As vezes murmura, mas nunca fala? Possui um leito, mas nunca dorme? Nasce, mas nunca morre?
            O anão escutou a pergunta, pensou por um segundo e respondeu com um riso debochado no rosto:
            - O rio é claro, mil anos com essas charadas fáceis e ainda se acha alguma coisa.
            Cada comentário de Boer era como um tapa na cara de Enel, um desafio, então ele fez mais uma:
            - É mais poderoso que os deuses, mais maligno que os demônios. É algo que os pobres tem e os ricos precisam. Se você comê-lo, você morre. O que é isto?
            Os aventureiros param e pensaram, Rolando tomou um longo gole, depois Boer pegou a jarra de suas mãos e também tomou um gole mais longo ainda. Enel viu o sorriso deles sumindo aos pouco em cima da complexidade da pergunta. Então depois de mais um longo gole o anão começou a rir, e a gargalhar
            - O que foi ? - perguntou Taraleoco.
            - Nada - Respondeu o Anão - A resposta é o Nada, nada é mais forte que um deus, ou mais malvado que um demônio - e continuou a rir vendo a cara de Enel decepcionado com a vitoria de Boer.
            - Muito bem, vocês são realmente muito astutos, agora vamos para ultima pergunta, essa abre a porta e quando eu terminar de falar ela vou desaparecer:Quanto mais há de mim, menos você vê. Pode forçar a vista o quanto quiser quando eu te envolver. - assim q terminou de falar ele desapareceu no ar.
            O aventureiro se entre olharam e pensaram durante um tempo, o Taraleoco estava reflexivo, Rolando não largava a jarra, e Boer estava rabugento pensando no canto.
            - O escuro falou Roland de repente - ele olhou em volta vendo se algo acontecei, mas nada aconteceu.
            - A neblina - tentou Boer, mas nada aconteceu.
            - Catarata - subitamente falou Taraleoco, o outro dois o olharam meio como repreensão - Mas é, quanto mais ela avança menos você enxergar - Concluiu rindo.
E tornaram a se concentrar novamente, eles atentaram apara o salão to iluminado
            - Ele não pode abrir a porta, ele é um ladrão em uma casa de ouro - tentava raciocinar Boer.
            - A luz - falou novamente Taraleoco - tem muita luz aqui.
            - Tem que ficar escuro! Vamos apagar tudo! - Concluiu Roland
            Então saíram pela sala apagando todas as tochas, deixando a sala em uma escuridão total, então as bordas da por brilharam formando um circulo dourado no ar e foram se formando escritas em esmeralda e rubi no ar então a porta se moveu e se abriu por completo.
            - Parabéns!!! Vocês conseguiram, muito obrigado - Enel apareceu enquanto o salão se iluminava - parabéns!!! meus caros, muito sagazes vocês. Agora é só seguir pelo túnel e tudo que tem la dentro será de vocês, com exceção de uma peça em particular.
            - Como assim? - perguntou Taraleoco.
            - Abrir a porta era só a primeira parte, vocês tem que entrar la e pegar uma rubi duplo que existe lá dentro, to o resto dos tesouros é de vocês.
            - Merda de Semideus de meia tigela, entra lá e se vira - Exclamou Boer
            - Só falta no final desse túnel só ter essa maldita pedra - Falou Roland
            - Verdade - concordou Boer - deve ser mais uma palhaçada
            - Bom, vocês não vão sair daqui enquanto não terminarem de me ajudar
            - Então fazemos isso amanha - concordaram os aventureiros entre sim, para o grande desgosto de Enel, que já estava sem como persuadir os visitantes e teve que aceitar mais aquela humilhação

O Semideus Aprisionado - Parte I


      O Grupo estava esgotado, as suas percas eram imensas, o elfo havia morrido, junto com ele mais três soldados, haviam derrotado o inimigo, resgatado a garota, mas seus companheiro haviam morrido, e a entrada da caverna desmoronado, estava presos, feridos e com seus ânimos totalmente derrubados, só restando um opção: Seguir em frente.
Avançaram pelo túnel, ainda desmaia o guarda carregava a garota, Ralando foi utilizando sua magia para iluminar o caminho, Zoa ia na frente do grupo garantindo a segurança do caminho, ate se depararem com três caminho, o anão tentou ler as runas que indicavam a direção, e tentaram sair pelo caminho que os levaria mais próximo a cidade de onde vieram seguindo pelo caminho norte, por um certo tempo andaram porem retornaram aquele infeliz são onde jazia o corpo de seus companheiro de luta, restando tentarem os outros caminhos.
Então ao chegar na divisão dos tuneis novamente decidiram seguir pelo caminho Sul, chegando a outro grande salão, amplo e com varias tuneis pelas paredes, o que causou grande aflição, a final quantos tipos de criaturas bizarras podem existir em uma caverna cheia de tuneis? Foi nesse momento que anão sentiu o cheiro de água, seu faro é extremamente treinado, seguiram pelo salão ate encontrar um rio subterrâneo.
A correnteza do rio era forte, Roland afundou globos de luz pra tentar enxergar o fundo ou ver se havia alguma criatura naquelas águas, não havia criatura porem a correnteza era preocupante. Poucos metro a frente encontraram uma ponte, velha e em péssimas condições, havia muita preocupação quando ao peso do anão e do gorila que poderiam desmoronar a ponte.
O druida apresentou uma solução, cada uma atravessaria a ponte com uma corda de segurança segurada pelo druida que em sua forma animal atravessaria o rio pela água escoltando cada um deles segurando a corda caso alguém caísse. Então o Druida se jogou na água, transformando-se em um grande tubarão. Roland estava afobado, e não queria arrisca ir antes do anão, então se adiantou na frente, quando esta pela metade da ponte, um dos braços da ponte desabou quase o jogando no rio, porem ele se equilibrou e terminou a travessia. O anão ia atravessando quando se lembrou e da garota. Zoa atravessou levando a garota, novamente no trecho mais critico da ponte ela teve problemas mas chegando ao final depositando a garota novamente no chão, então foi a vez do anão atravessar, conseguindo passar por pouco na parte critica quase caindo.
Então foi a hora do soldado atravessa, ferido e mais lento não consegui se equilibrar caindo no rio, a correnteza era muito forte. O Druida segurou a corda com os dentes porem o soldado não teve a mesma força, se desprendendo da corda ao cair na água. o Druida nadou ate que e com os dentes segurou o soldado e o arrostou ate a margem, voltando a se transformar em homem. Restava o Gorila, meio receoso de entrar na ponte por sentir o perigo, porem com o chamado de seu mestre ele avançou em carga pela ponte. Porem a ponte começou a desabar, o gorila e um impulso pulou enquanto a ponte desabava sobre seus pés, tentando alcançar o outro lado caindo porem ainda no rio, mas seus braços longos conseguiram agarrar a margem e sair para margem.
O druida resolveu utilizar sua magia de cura e despertar o soldado afogado e a garota para poderem seguir em frente mais rapidamente.
Avançando pela outra margem chegaram ao uma a grande roca que parecia bloquear um caminho antigo, porem ao lado dela havia um pequena passagem, por onde novamente o incrível faro do anão alertou o grupo.
- Isso é Comida! Sinto o cheiro de comida e comida da boa!
Então seguiram pelo túnel quando de repente varias coisas minúsculas começaram a se mexer pelas paredes: Gremmiles! Todos se postaram em posição de luta com as armas em punho quando os gremmiles gritaram:
- Bem Vindos!!! O Mestre os aguarda para o Jantar!
- Quem são vocês? - Indagou o Anão.
- Somos servos do mestre - Responderam
O druida desconfiado perguntou tentando identificar uma mentira:
- Esse mestre é uma pessoa boa? ele não quer nos fazer mal?
- O mestre é bom sim! Ele esta feliz! Ele adorou a luta de vocês!
- Como assim ? - Indagou o anão
- Ele viu toda a luta de vocês pela caverna! o mestre sabe de tudo.
- Porque ele não foi nos ajudar então se ele é tão bondoso assim - indagou o anão irritado lembrando das perdas do grupo.
- Não sei o mestre apenas pediu pra guiar vocês ate a casa dele.
O grupo meio desconfiado se entreolharam
- Se tiver vinho e comida, por minha tudo bem - falou finalmente Roland.
Então seguiram os gremmiles ate uma enorme porta que ocupava todo o túnel. A porta era incrivelmente adornada, e com escritas que ninguém conseguia decifrar, então ela se abriu e podia se ver uma sala reluzente de luzes mágicas e tochas com riqueza de detalhes que ate Roland que tinha sido criando servido em palácios nunca tinha visto. Os detalhes era feitos em pedra e realçados com dourado e esmeralda. O anão teve que admitir que aquilo era extremamente belo, um trabalho em pedra inigualável ate mesmo entre os anões. E um cheiro e uma sensação no ar que parecia preenche-los de felicidade.
Os gremmiles invadiram a sala pulando e mexendo nas coisas terminando de colocar a mesa para o jantar e gritando "mestre" a cada segundo, foi então que eles viram uma grande poltrona de almofadas flutuando no ar, girando para o lado deles e meio que de repente antes da cadeira terminar de girar um jovem em manto dourado com detalhes combinando com as paredes do local pula na direção deles.
Por um breve instante de tempo passa pela lembrança de Roland uma lembrança no inicio de sua jornada de um mago em uma cidade que faz seu instinto levar sua mão a pistola, porem o jovem grita rindo:
-Bem Vindos todos vocês! Sua luta foi incrível! Uma pena os amigos de vocês porem lutaram bravamente! merecem um jantar!
-Quem é você ? e se viu nossa luta porque não nos ajudou!? - Se adiantou o anão rancoroso.
-Ora Ora Ora, Calma senhor anão, vi sim, mas não poderia ajudar, estou preso aqui nessa casa na pedra. Sou um semideus aprisionado e espero que vocês possam me ajudar a sair daqui!