O semi
deus estava a sua frente eles podiam sentir o poder vindo dele, sentiam a
magia, um coisa tão rara no mundo e ali naquela pessoa parecia que se derramava
no ar.
- Confesso a vocês - tornou a falar
- fui preso aqui, mas não foi de todo uma injustiça, meio exagerada sim, ja
fazem mil nos que aqui estou.
- Mas o que você fez para merecer
isso? - continuou a perguntar o anão.
- Calma meu pequeno, vamos jantar
vocês tiveram muita ação hoje vamos nos alimentar e descansar.
- Se o senhor tiver um bom vinho não
tenho recusa nenhuma em sentar na sua mesa - Já foi dizendo Roland com a boca
seca próximo a mesa. O Druida e o guarda foram se aproximando também da mesa. O
Semi deus de sentou e começou a provar a comida e passa para os aventureiros. O
Anão ainda meio desconfiado esperou todos se servirem, cheirou a comida para
finalmente comer. no outro lado Roland solta um grito de exaltação, ele estava
com uma pequena jarra de prata enchendo ate a boa um caneco com o dobro do
volume da pequena jarra. o Semi deus rio.
- Essa pequena jarra produz vinho
infinito, uma de minhas criações pessoais.
- Maravilhoso, quero isso de
presente, você me dá ? - perguntou Rolando
- Ate posso lhe presentear com ela,
mas a magia do a faz gerar vinho só funciona perto de mim, mas onde paramos
mesmo a conversa? Ah sim, estou preso aqui a mil anos, nesse tempo vieram e se
foram os anões que cavaram esse tuneis, porem nenhum deles puderam me ajudar,
espero que vocês consigam.
- Mas o que você precisa da gente - perguntou
o druida
- Quero que vocês abram aquela porta
para mim - disse apontando para uma porta circular do outro lado do salão, uma
porta com uma aparecia pesada e mais adornada quer o restante do itens em
volta.
- Não podemos ficar para lhe ajudar
- disse o anão - temos que levar essa garota de volta para sua casa.
- Mas agora é tarde - Riu o semi
deus - Vocês também não podem mais sair daqui - O Anão se enfureceu, o druida
engasgou e Roland ate cuspiu sua bebida e o semi deus continuou a rir
despreocupadamente.
- Como assim - exclamaram, case em
uma única voz.
- É verdade, não deixarei vocês irem
ate me ajudarem, não posso tocar nem seque ajudar a abrir a porta, ou vocês me
ajudam, ou morrem aqui, assim com os últimos pobres e tolos anões que estiveram
aqui.
O Anão em sua raiva pegou seu
machado e se jogou contra seu anfitrião, que desapareceu no ar e reapareceu em
sua costa, o anão se virou desferindo outro golpe mortal que apenas cortou o ar
e se chocou contra o chão com violência, mas ele insistiu em mais quatro a
cinco golpe que destruíram parte do chão e da mobília, porem o semi deus ainda
ria e se postava as costa do anão sem uma marca sequer.
- Anões, sempre explosivos e
emotivos. Vamos aproveitar o tempo, descansar, comer que tal umas xaradas para relaxamos
?
Mas
os aventureiros estava eufóricos, raivosos exceto Roland que estava por demais entretido
com a jarra mágica de vinho e ficava a rir da situação.
- Se você também conseguir conjurar
umas ninfas tão bem quanto conjura esse vinho infinito to nem ai de ficar por
aqui - Falava ele meio embriagado.
- Não queremos saber de xaradas -
Exclamava o anão.
O
druida se mantinha concentrado, observando a situação pensando em algo. Mas
pouco a pouco a atmosfera alegre do salão se fixou neles e em pouco tempos
estavam novamente a mesa sentando e comendo, ainda meio revoltado porem mais
tranquilos, não sabiam que se por mágica do semi deus ou por estarem cansados e
fadigados das lutas.
O
semi deus ainda insistias no jogo de xaradas.
- Porque você insiste tanto nesse
jogo - indagou o druida.
- Porque a chave daquela porta é uma
xarada, e eu só posso sair daqui depois que alguém a abrir para mim.
- Grande semi deus você é, nem
consegue abrir uma porta - provocou o Boer.
- Verdade se você fosse tão deus
assim invocava umas ninfas - complemento Roland bêbado.
- Porque você esta aqui mesmo -
indagou Taraleoco
- Meu caro amigo, como disse, não sou
lá um exemplo de divindade, andei aprontando.
- Hum, sei muito bem o que você deve
ta sentindo - Comentou Roland rindo.
- Então, acabei por me levar pelo
momento e roubando algumas coisas, uns itens mágicos aqui, umas armas lendárias
ali, ouro, pedras e outras coisinhas, meu pai uma divindade maior não gostou
muito da minha ideia de diversão, e me trancou aqui, não sei se por ironia ou o
que, me deixou aqui nessa sala ornada com ouro, com tudo q eu roubei do outro
lado daquela porta.
- Tudo ? - arregalou o olho Roland -
e que tipo de xaradas são essas?
- Verdade, que tipo de xaradinhas um
semi deus que não abre uma porta faria - falou Boer ainda provocando.
- Do tipo "o que é o que
é" ou "toc toc" - Comentou o druida.
Todos na mesa caíram na risada.
Porem o semblante do semi deus de fechou irado.
- Eu sou Enel, um divindade elevada!
Como vocês ousam me afrontar assim!? Não tem medo que eu mate vocês??
Novamente
a mesa caiu em riso só para a maior ira de Enel.
- Se você esteve observando agente
mesmo deve saber que destruímos a entrada da caverna - disse Roland
- E destruímos a ponte - Complementou
Taraleoco
- Viu !? senhor semi deus, q não
abre portas - Continuou a provocar o anão - Se agente morrer quem sabe passa alguém
aqui de novo daqui a outros mil anos
E todos novamente riram, enquanto
Enel tinha que engolir uma horrível mistura de raiva e humilhação com uma taça
de vinho. Zoa, a garota e o soldados já tinha caído no sono, enquanto os três continuavam
a comer e beber.
- Vai vamos la, que xaradas são
essas? Estou curioso agora - Começou a falar Roland.
- É vamos ver q tipo de xarada prende
um semi deus por mil anos - Falou Boer ainda arrogante.
- Fale senhor semi deus , fale suas
xaradas logo - Apressou Taraleoco
- Certo, certo - falou engolindo o
ultimo resquício de orgulho - vamos começar com a primeira: Diga o que sou e eu
desapareço. O que sou eu?
A mesa ficou pensativa ate Rolando
romper o silencio com um bater de canecas e então o druida falou
- A resposta é o Silêncio, por que
se eu falo ele acaba!
- Muito bom - elogiou Enel
- Parabéns Taraleoco - Ralou Roland
passando pra ele uma caneca de vinhos.
- O que para a próxima - Continuou o
semi deus - Eu nunca fui, mas sempre serei. Ninguém nunca me viu, e nunca
verão. Ainda assim, sou a esperança de todos. Quem sou eu?
Novamente se fez silencio na mesa, e
com a caneca ainda meio entre os labios Rolando falou :
- O Amanha, pois ele nunca chega mas
sempre há o amanha - Falou rindo - que anões burros essa que não acertavam
essas charada! - terminou de falar levando um encontrão de Boer irritado.
- Certo certo, vamos lá anão, mais
uma para você se provar para seus amigos - provocou o Enel - O que é que sempre
corre, mas nunca anda? As vezes murmura, mas nunca fala? Possui um leito, mas
nunca dorme? Nasce, mas nunca morre?
O anão escutou a pergunta, pensou
por um segundo e respondeu com um riso debochado no rosto:
- O rio é claro, mil anos com essas
charadas fáceis e ainda se acha alguma coisa.
Cada comentário de Boer era como um
tapa na cara de Enel, um desafio, então ele fez mais uma:
- É mais poderoso que os deuses,
mais maligno que os demônios. É algo que os pobres tem e os ricos precisam. Se
você comê-lo, você morre. O que é isto?
Os aventureiros param e pensaram,
Rolando tomou um longo gole, depois Boer pegou a jarra de suas mãos e também
tomou um gole mais longo ainda. Enel viu o sorriso deles sumindo aos pouco em
cima da complexidade da pergunta. Então depois de mais um longo gole o anão
começou a rir, e a gargalhar
- O que foi ? - perguntou Taraleoco.
- Nada - Respondeu o Anão - A resposta
é o Nada, nada é mais forte que um deus, ou mais malvado que um demônio - e
continuou a rir vendo a cara de Enel decepcionado com a vitoria de Boer.
- Muito bem, vocês são realmente
muito astutos, agora vamos para ultima pergunta, essa abre a porta e quando eu
terminar de falar ela vou desaparecer:Quanto mais há de mim, menos você vê.
Pode forçar a vista o quanto quiser quando eu te envolver. - assim q terminou
de falar ele desapareceu no ar.
O aventureiro se entre olharam e pensaram
durante um tempo, o Taraleoco estava reflexivo, Rolando não largava a jarra, e
Boer estava rabugento pensando no canto.
- O escuro falou Roland de repente -
ele olhou em volta vendo se algo acontecei, mas nada aconteceu.
- A neblina - tentou Boer, mas nada
aconteceu.
- Catarata - subitamente falou
Taraleoco, o outro dois o olharam meio como repreensão - Mas é, quanto mais ela
avança menos você enxergar - Concluiu rindo.
E
tornaram a se concentrar novamente, eles atentaram apara o salão to iluminado
- Ele não pode abrir a porta, ele é
um ladrão em uma casa de ouro - tentava raciocinar Boer.
- A luz - falou novamente Taraleoco
- tem muita luz aqui.
- Tem que ficar escuro! Vamos apagar
tudo! - Concluiu Roland
Então saíram pela sala apagando
todas as tochas, deixando a sala em uma escuridão total, então as bordas da por
brilharam formando um circulo dourado no ar e foram se formando escritas em esmeralda
e rubi no ar então a porta se moveu e se abriu por completo.
- Parabéns!!! Vocês conseguiram,
muito obrigado - Enel apareceu enquanto o salão se iluminava - parabéns!!! meus
caros, muito sagazes vocês. Agora é só seguir pelo túnel e tudo que tem la
dentro será de vocês, com exceção de uma peça em particular.
- Como assim? - perguntou Taraleoco.
- Abrir a porta era só a primeira
parte, vocês tem que entrar la e pegar uma rubi duplo que existe lá dentro, to
o resto dos tesouros é de vocês.
- Merda de Semideus de meia tigela,
entra lá e se vira - Exclamou Boer
- Só falta no final desse túnel só
ter essa maldita pedra - Falou Roland
- Verdade - concordou Boer - deve
ser mais uma palhaçada
- Bom, vocês não vão sair daqui
enquanto não terminarem de me ajudar
- Então fazemos isso amanha -
concordaram os aventureiros entre sim, para o grande desgosto de Enel, que já
estava sem como persuadir os visitantes e teve que aceitar mais aquela
humilhação
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