segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Semideus Aprisionado - Parte II


            O semi deus estava a sua frente eles podiam sentir o poder vindo dele, sentiam a magia, um coisa tão rara no mundo e ali naquela pessoa parecia que se derramava no ar.
            - Confesso a vocês - tornou a falar - fui preso aqui, mas não foi de todo uma injustiça, meio exagerada sim, ja fazem mil nos que aqui estou.
            - Mas o que você fez para merecer isso? - continuou a perguntar o anão.
            - Calma meu pequeno, vamos jantar vocês tiveram muita ação hoje vamos nos alimentar e descansar.
            - Se o senhor tiver um bom vinho não tenho recusa nenhuma em sentar na sua mesa - Já foi dizendo Roland com a boca seca próximo a mesa. O Druida e o guarda foram se aproximando também da mesa. O Semi deus de sentou e começou a provar a comida e passa para os aventureiros. O Anão ainda meio desconfiado esperou todos se servirem, cheirou a comida para finalmente comer. no outro lado Roland solta um grito de exaltação, ele estava com uma pequena jarra de prata enchendo ate a boa um caneco com o dobro do volume da pequena jarra. o Semi deus rio.
            - Essa pequena jarra produz vinho infinito, uma de minhas criações pessoais.
            - Maravilhoso, quero isso de presente, você me dá ? - perguntou Rolando
            - Ate posso lhe presentear com ela, mas a magia do a faz gerar vinho só funciona perto de mim, mas onde paramos mesmo a conversa? Ah sim, estou preso aqui a mil anos, nesse tempo vieram e se foram os anões que cavaram esse tuneis, porem nenhum deles puderam me ajudar, espero que vocês consigam.
            - Mas o que você precisa da gente - perguntou o druida
            - Quero que vocês abram aquela porta para mim - disse apontando para uma porta circular do outro lado do salão, uma porta com uma aparecia pesada e mais adornada quer o restante do itens em volta.
            - Não podemos ficar para lhe ajudar - disse o anão - temos que levar essa garota de volta para sua casa.
            - Mas agora é tarde - Riu o semi deus - Vocês também não podem mais sair daqui - O Anão se enfureceu, o druida engasgou e Roland ate cuspiu sua bebida e o semi deus continuou a rir despreocupadamente.
            - Como assim - exclamaram, case em uma única voz.
            - É verdade, não deixarei vocês irem ate me ajudarem, não posso tocar nem seque ajudar a abrir a porta, ou vocês me ajudam, ou morrem aqui, assim com os últimos pobres e tolos anões que estiveram aqui.
            O Anão em sua raiva pegou seu machado e se jogou contra seu anfitrião, que desapareceu no ar e reapareceu em sua costa, o anão se virou desferindo outro golpe mortal que apenas cortou o ar e se chocou contra o chão com violência, mas ele insistiu em mais quatro a cinco golpe que destruíram parte do chão e da mobília, porem o semi deus ainda ria e se postava as costa do anão sem uma marca sequer.
            - Anões, sempre explosivos e emotivos. Vamos aproveitar o tempo, descansar, comer que tal umas xaradas para relaxamos ?
Mas os aventureiros estava eufóricos, raivosos exceto Roland que estava por demais entretido com a jarra mágica de vinho e ficava a rir da situação.
            - Se você também conseguir conjurar umas ninfas tão bem quanto conjura esse vinho infinito to nem ai de ficar por aqui - Falava ele meio embriagado.
            - Não queremos saber de xaradas - Exclamava o anão.
O druida se mantinha concentrado, observando a situação pensando em algo. Mas pouco a pouco a atmosfera alegre do salão se fixou neles e em pouco tempos estavam novamente a mesa sentando e comendo, ainda meio revoltado porem mais tranquilos, não sabiam que se por mágica do semi deus ou por estarem cansados e fadigados das lutas.
O semi deus ainda insistias no jogo de xaradas.
            - Porque você insiste tanto nesse jogo - indagou o druida.
            - Porque a chave daquela porta é uma xarada, e eu só posso sair daqui depois que alguém a abrir para mim.
            - Grande semi deus você é, nem consegue abrir uma porta - provocou o Boer.
            - Verdade se você fosse tão deus assim invocava umas ninfas - complemento Roland bêbado.
            - Porque você esta aqui mesmo - indagou Taraleoco
            - Meu caro amigo, como disse, não sou lá um exemplo de divindade, andei aprontando.
            - Hum, sei muito bem o que você deve ta sentindo - Comentou Roland rindo.
            - Então, acabei por me levar pelo momento e roubando algumas coisas, uns itens mágicos aqui, umas armas lendárias ali, ouro, pedras e outras coisinhas, meu pai uma divindade maior não gostou muito da minha ideia de diversão, e me trancou aqui, não sei se por ironia ou o que, me deixou aqui nessa sala ornada com ouro, com tudo q eu roubei do outro lado daquela porta.
            - Tudo ? - arregalou o olho Roland - e que tipo de xaradas são essas?
            - Verdade, que tipo de xaradinhas um semi deus que não abre uma porta faria - falou Boer ainda provocando.
            - Do tipo "o que é o que é" ou "toc toc" - Comentou o druida.
            Todos na mesa caíram na risada. Porem o semblante do semi deus de fechou irado.
            - Eu sou Enel, um divindade elevada! Como vocês ousam me afrontar assim!? Não tem medo que eu mate vocês??
Novamente a mesa caiu em riso só para a maior ira de Enel.
            - Se você esteve observando agente mesmo deve saber que destruímos a entrada da caverna - disse Roland
            - E destruímos a ponte - Complementou Taraleoco
            - Viu !? senhor semi deus, q não abre portas - Continuou a provocar o anão - Se agente morrer quem sabe passa alguém aqui de novo daqui a outros mil anos
            E todos novamente riram, enquanto Enel tinha que engolir uma horrível mistura de raiva e humilhação com uma taça de vinho. Zoa, a garota e o soldados já tinha caído no sono, enquanto os três continuavam a comer e beber.
            - Vai vamos la, que xaradas são essas? Estou curioso agora - Começou a falar Roland.
            - É vamos ver q tipo de xarada prende um semi deus por mil anos - Falou Boer ainda arrogante.
            - Fale senhor semi deus , fale suas xaradas logo - Apressou Taraleoco
            - Certo, certo - falou engolindo o ultimo resquício de orgulho - vamos começar com a primeira: Diga o que sou e eu desapareço. O que sou eu?
            A mesa ficou pensativa ate Rolando romper o silencio com um bater de canecas e então o druida falou
            - A resposta é o Silêncio, por que se eu falo ele acaba!
            - Muito bom - elogiou Enel
            - Parabéns Taraleoco - Ralou Roland passando pra ele uma caneca de vinhos.
            - O que para a próxima - Continuou o semi deus - Eu nunca fui, mas sempre serei. Ninguém nunca me viu, e nunca verão. Ainda assim, sou a esperança de todos. Quem sou eu?
            Novamente se fez silencio na mesa, e com a caneca ainda meio entre os labios Rolando falou :
            - O Amanha, pois ele nunca chega mas sempre há o amanha - Falou rindo - que anões burros essa que não acertavam essas charada! - terminou de falar levando um encontrão de Boer irritado.
            - Certo certo, vamos lá anão, mais uma para você se provar para seus amigos - provocou o Enel - O que é que sempre corre, mas nunca anda? As vezes murmura, mas nunca fala? Possui um leito, mas nunca dorme? Nasce, mas nunca morre?
            O anão escutou a pergunta, pensou por um segundo e respondeu com um riso debochado no rosto:
            - O rio é claro, mil anos com essas charadas fáceis e ainda se acha alguma coisa.
            Cada comentário de Boer era como um tapa na cara de Enel, um desafio, então ele fez mais uma:
            - É mais poderoso que os deuses, mais maligno que os demônios. É algo que os pobres tem e os ricos precisam. Se você comê-lo, você morre. O que é isto?
            Os aventureiros param e pensaram, Rolando tomou um longo gole, depois Boer pegou a jarra de suas mãos e também tomou um gole mais longo ainda. Enel viu o sorriso deles sumindo aos pouco em cima da complexidade da pergunta. Então depois de mais um longo gole o anão começou a rir, e a gargalhar
            - O que foi ? - perguntou Taraleoco.
            - Nada - Respondeu o Anão - A resposta é o Nada, nada é mais forte que um deus, ou mais malvado que um demônio - e continuou a rir vendo a cara de Enel decepcionado com a vitoria de Boer.
            - Muito bem, vocês são realmente muito astutos, agora vamos para ultima pergunta, essa abre a porta e quando eu terminar de falar ela vou desaparecer:Quanto mais há de mim, menos você vê. Pode forçar a vista o quanto quiser quando eu te envolver. - assim q terminou de falar ele desapareceu no ar.
            O aventureiro se entre olharam e pensaram durante um tempo, o Taraleoco estava reflexivo, Rolando não largava a jarra, e Boer estava rabugento pensando no canto.
            - O escuro falou Roland de repente - ele olhou em volta vendo se algo acontecei, mas nada aconteceu.
            - A neblina - tentou Boer, mas nada aconteceu.
            - Catarata - subitamente falou Taraleoco, o outro dois o olharam meio como repreensão - Mas é, quanto mais ela avança menos você enxergar - Concluiu rindo.
E tornaram a se concentrar novamente, eles atentaram apara o salão to iluminado
            - Ele não pode abrir a porta, ele é um ladrão em uma casa de ouro - tentava raciocinar Boer.
            - A luz - falou novamente Taraleoco - tem muita luz aqui.
            - Tem que ficar escuro! Vamos apagar tudo! - Concluiu Roland
            Então saíram pela sala apagando todas as tochas, deixando a sala em uma escuridão total, então as bordas da por brilharam formando um circulo dourado no ar e foram se formando escritas em esmeralda e rubi no ar então a porta se moveu e se abriu por completo.
            - Parabéns!!! Vocês conseguiram, muito obrigado - Enel apareceu enquanto o salão se iluminava - parabéns!!! meus caros, muito sagazes vocês. Agora é só seguir pelo túnel e tudo que tem la dentro será de vocês, com exceção de uma peça em particular.
            - Como assim? - perguntou Taraleoco.
            - Abrir a porta era só a primeira parte, vocês tem que entrar la e pegar uma rubi duplo que existe lá dentro, to o resto dos tesouros é de vocês.
            - Merda de Semideus de meia tigela, entra lá e se vira - Exclamou Boer
            - Só falta no final desse túnel só ter essa maldita pedra - Falou Roland
            - Verdade - concordou Boer - deve ser mais uma palhaçada
            - Bom, vocês não vão sair daqui enquanto não terminarem de me ajudar
            - Então fazemos isso amanha - concordaram os aventureiros entre sim, para o grande desgosto de Enel, que já estava sem como persuadir os visitantes e teve que aceitar mais aquela humilhação

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